Fabrice Eulry e Pierre-Yves Plat
Duelo de Pianistas

19 JUNHO

21:00, Sala dos Cisnes
Palácio Nacional de Sintra

Fabrice Eulry, piano

Pierre-Yves Plat, piano

Programa:

A anunciar pelos artistas durante o concerto

Sinopse:

Sem dúvida um dos concertos mais marcantes da edição de 2023 e um formato exclusivo do Festival de Sintra, o já famoso duelo de pianistas está de volta!

Desta vez, defrontam-se dois destacados solistas franceses, famosos pela sua verve e espírito camaleónico ao piano, cujo domínio vai de Chopin ao boogie-woogie ou vice-versa.

O público pode esperar todo o tipo de picardias e desafios musicais, virtuosismo desabrido, citações e paráfrases melódicas, assim como repertório tão conhecido como inesperado, provindo de dois pianistas que, para além de próximos no estilo interpretativos, são também colegas de longa data.

As regras do duelo serão anunciadas por um mestre de cerimónias, cabendo ao público a importante função de júri sobre qual o pianista vencedor.

Um concerto imperdível, para ser vivido de forma intensa e em grande proximidade com os artistas, que reaviva este formato, tão popular entre os séculos XVIII e XIX, no qual participaram - e triunfaram - alguns dos maiores pianistas de então, como Mozart, Beethoven ou Liszt.

Sobre os artistas:

O pianista Fabrice Eulry nasce em 1962 na cidade francesa de Carmaux mas será em Paris, a partir da década de 1980, que o seu nome irá ganhar fama. A partir das salas onde o jazz, o rock ou até a música africana ofereciam os seus ritmos, Eulry conquista um espaço plenamente seu, onde lhe é atribuído o estatuto de “domador do piano” através da sua técnica prodigiosa, aliada a uma singular assimilação auditiva e não através de partituras.

Nos seus mais de vinte discos, há espaço para todo o tipo de linguagens musicais, onde se destaca o estilo mais “desgarrado”, com influências de todos os géneros, assim como as suas próprias composições e improvisações.

Através do seu percurso e talento inquestionável, Fabrice Eulry abriu alas a uma nova  geração de músicos franceses que, nas décadas de 1980 e 1990 procuravam uma síntese entre géneros, quebrando estereótipos e atingindo a total liberdade para viajar entre estilos.

Pierre-Yves Plat é natural de Paris e diz-se que está para o piano como o chef Guy Savoy está para a cozinha: é virtuoso, mas ao mesmo tempo é pau para toda a obra.

O seu estilo galvaniza públicos pelo mundo inteiro e brilha através da internet, onde é seguido por uma legião de fãs que vibra e partilha incessantemente o seu trabalho, que atinge os milhões de visualizações.

Em 1996, aos dezasseis anos, o seu talento é descoberto por nada menos do que o pianista Fabrice Eulry, que lhe dá o alento necessário para que Plat se possa afirmar como solista de pleno direito.

O seu estilo vai de Chopin a Stevie Wonder, conduzido pela liberdade estética e o bom-humor musical, e está patente em inúmeros discos a solo e colaborações musicais com artistas que vão do clássico Alexandre Tharaud ao songwriter André Manoukian.

Para além de ser um pianista intrépido, Plat é um dedicado embaixador de causas humanitárias, destacando-se no compromisso com temas ligados à doença infantil e hospitais pediátricos.

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